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O Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental Santuário Ecológico da Pedra Branca (Congeapa), em Caldas, aprovou a autorização para a exploração de terras raras no entorno da APA (Área de Proteção Ambiental), decisão que reverteu a negativa emitida em agosto.
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A mineradora Meteoric havia solicitado reconsideração, e o caso foi reavaliado, com resultado favorável à atividade mineral.
O projeto “Caldeira”, da empresa, prevê a extração de terras raras em argila iônica em uma área de 193 km² na zona rural de Caldas. Esses minérios, que incluem 17 elementos químicos de difícil extração, são considerados estratégicos para os setores tecnológico e energético.
Após a anuência do Congeapa, a Prefeitura de Caldas e a Câmara Municipal firmaram, na segunda-feira (13), um Termo de Compromisso com a Meteoric, definindo as obrigações socioambientais do empreendimento. Entre elas estão a proibição de adentrar nas dependências das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a realização de monitoramento periódico da argila processada, o acompanhamento contínuo das águas superficiais e subterrâneas, a realização de estudos sobre eventuais impactos nas águas do balneário, além da recuperação de áreas degradadas e recomposição da vegetação nativa.
Uma série de organizações ambientais, no entanto, se posicionaram contra a mineração na área demarcada. Eles alertam que o risco de um desastre ambiental e radioativo é significativo e causaria estragos maiores que Chernobyl (clique aqui para conferir).
Fonte: EPTV
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Matéria publicada em 16 de outubro de 2025, às 11h53.