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A vereadora Aline Luchetta (REDE), de São João da Boa Vista, participou da edição de sexta-feira (19) do programa 2 EM 1. Ela falou sobre o fato de ter sido a vereadora mais votada do município em 2024, sua eventual derrota para o posto de presidente da Câmara, ações de cuidado com animais domésticos e silvestres, entre outros temas.
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Aline conta que ficou muito feliz com a notícia de ter sido a vereadora mais votada nas eleições de São João da Boa Vista, e que isso indica que as pessoas enxergam nela uma representação de si próprias.
Apesar de sua atuação como vereadora ser mais associada aos cuidados com o meio ambiente, Luchetta esclarece que não os considera sua “pauta principal”, já que seu trabalho não exclui nenhum dos setores da administração pública. “Acabo defendendo todos”, conclui.
Na Câmara, porém, Aline perdeu a disputa da cadeira da presidência em janeiro de 2025 para Bira (MDB) por 7 votos a 8. A expectativa era de que, por ter sido reeleita liderando a contagem de votos da população, o cargo seria repassado a ela.
Luchetta afirma que alinhou com grande parte dos vereadores que sua presidência seria mais participativa e que havia até feito planos para integrar a comunidade nos espaços da Casa de Leis, e por conta disso, ficou chateada ao se deparar com o resultado. “Doeu, admito, mas compreendo: é um jogo político e faz parte”, esclarece.
Em relação ao mandato anterior e atual da Prefeitura, Aline aponta que ambos possuem restrições, mas que o governo da ex-prefeita Teresinha (PL) tinha mais abertura no início, em 2019. No caso de Vanderlei Borges (PSD), “também tem, mas as coisas demoram mais”, e que parte disso pode ser explicada pelo curto orçamento aprovado pela antiga gestão.
Dentro da Câmara, porém, nesse ciclo há um alinhamento maior entre os vereadores, que evitam discussões acaloradas e buscam debater as pautas com mais parcimônia. “Briga é ruim”, expressa a vereadora.
Já em relação ao caso das capivaras que foram encontradas mortas em uma piscina em uma chácara, Luchetta afirma que o proprietário tomou todas as medidas necessárias para evitar casos como esse logo após a descoberta do incidente.
O prazo de 15 dias foi mais do que o necessário para solucionar o problema, já que o proprietário se movimentou “no mesmo dia”. A vereadora aponta que a piscina foi esvaziada e higienizada, e que as cercas foram reforçadas para evitar que as capivaras adentrem o terreno.
Aline faz questão de pontuar que o caso foi uma fatalidade, e que não houve qualquer intenção de causar a morte dos animais. “A água estava abaixo do nível e as patinhas das capivaras são pequenas, então elas não conseguiram subir”, explica a vereadora.
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Quanto ao projeto de lei que pretende encaminhar para a Câmara até o final desse ano propondo a esterilização das capivaras, Aline afirma que é baseado em iniciativas que já deram certo em outras cidades, como Campinas.
Segundo a vereadora, a ação já foi alinhada entre as autoridades competentes, e resta agora ser pautada e aprovada pela Câmara de São João para, depois, ser sancionada pela Prefeitura.
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Confira a entrevista completa logo abaixo.
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Matéria publicada em 19 de setembro de 2025, às 12h39.