Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Ambientalistas apontam risco de desastre maior que Chernobyl na região de Poços de Caldas - 92FM São João

Fale conosco via Whatsapp: +55 19 99823 3516

No comando: NO BREAK

Das 00:00 às 02:00

No comando: NO BREAK

Das 01:00 às 03:00

No comando: NO BREAK

Das 01:00 às 03:00

No comando: RODEIO 92

Das 05:00 às 07:00

No comando: RODEIO 92

Das 05:00 às 09:00

No comando: 2 EM 1

Das 08:00 às 09:00

No comando: A HORA DO PEÃO

Das 11:00 às 13:00

No comando: TIME MACHINE

Das 13:00 às 14:00

No comando: ARQUIVO 92

Das 13:00 às 14:00

No comando: FDS DEIXA ROLAR

Das 14:00 às 15:00

No comando: NO BREAK

Das 14:00 às 16:00

No comando: TOP 20 USA

Das 14:00 às 16:00

No comando: TOP TUNES

Das 16:00 às 17:00

No comando: BANANA SHOW

Das 17:00 às 18:00

No comando: MILK SHAKE

Das 18:00 às 19:00

No comando: #FICA A DICA

Das 18:00 às 19:00

No comando: A HORA DO MUÇÃO

Das 18:00 às 19:00

No comando: TIME MACHINE

Das 19:00 às 20:00

No comando: ARQUIVO 92

Das 19:00 às 20:00

No comando: NO BREAK

Das 21:00 às 23:00

No comando: 92 A 2

Das 22:00 às 00:00

No comando: UPGRADE

Das 23:00 às 01:00

Ambientalistas apontam risco de desastre maior que Chernobyl na região de Poços de Caldas

Na noite desta terça-feira (27), o Clube da Velha Guarda, em Águas da Prata, foi palco de uma reunião que reuniu lideranças políticas e ambientais para discutir os impactos da mineração de “terras raras” no município e em toda a região.

O encontro trouxe à tona a preocupação crescente com a possibilidade de instalação de pelo menos quatro empresas estrangeiras interessadas na extração desses minerais pesados e radioativos, cujo processo já está em estágio avançado em Poços de Caldas e pode ter início já no próximo ano.

Além de Poços de Caldas, outras cidades como Andradas, Ibitiúra de Minas e Caldas também estão na mira das mineradoras.

.

Ambientalistas protestam

.

Durante o evento, o físico e presidente da Aliança em Prol da APA da Pedra Branca, Daniel Tygel, alertou sobre os possíveis impactos devastadores da atividade.

Segundo ele, o método pretendido pelas empresas para a extração de terras raras é inédito no Ocidente e altamente nocivo: gera apenas 1,5 kg do mineral para cada tonelada de resíduo contaminado, que seria descartado diretamente no solo da região.

Tygel também denunciou a forma como os processos de licenciamento ambiental vêm sendo conduzidos, que, segundo ele, estão se atropelando e sendo realizados de maneira irresponsável.

Natural de Caldas (MG), o ativista chamou atenção para o risco representado pelo aumento do tráfego de veículos pesados nas proximidades da D4, a maior barragem radioativa do Brasil, já classificada anteriormente como “em risco”.

De acordo com ele, um acidente envolvendo essa estrutura poderia ter consequências mais graves que o desastre de Chernobyl, afetando até mesmo os aquíferos da Argentina.

.

Também presente à reunião, Stephanie Gustavson, integrante da Brigada do Barranco, afirmou que a associação acompanha há anos os movimentos para implantação da mineração em Águas da Prata e reforçou que ela e outros ambientalistas não aceitarão a degradação ambiental em nome do lucro desmedido.

.

Recomendações

.

Durante o encerramento do evento, foram repassadas algumas orientações à população local e às autoridades para tentar impedir a chegada das mineradoras ou, no mínimo, exigir mais seriedade e estudos quanto aos impactos ambientais que a empreitada pode causar.

Em primeiro lugar, segundo os ambientalistas, é necessário mobilizar o Legislativo e o Executivo das cidades da região para exigir que as análises de danos ao solo e água sejam estendidos a todos os municípios abastecidos pelos reservatórios e rios que nascem ou passam por Poços de Caldas, Caldas, Águas da Prata, Andradas e Ibitiúra de Minas.

.

Região do Capão da Onça, em Águas da Prata, é a mais visada do município para mineração. Imagem: Viridis Mining.

 

A população também precisa se mobilizar para divulgar entre si informações quanto às investidas das empresas que desejam explorar a região, no caso, a Meteoric e a Viridis Mining. Já se sabe, por exemplo, que ambas não pretendem tratar os resíduos gerados pela mineração, e que contam com apoio total da Prefeitura de Poços de Caldas para iniciar as operações o quanto antes.

.

Matéria publicada em 28 de maio de 2025, às 11h16.

Deixe seu comentário:

Curta e Siga a 92FM

Podcasts

BAIXE NOSSO APP

TÁ ROLANDO