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A Comissão de Educação da Câmara Municipal de São João da Boa Vista cobrou explicações da Prefeitura sobre denúncias relacionadas à redução do horário de almoço e à sobrecarga na jornada de trabalho dos monitores das escolas da rede municipal.
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O requerimento nº 644/2025 foi protocolado durante a 34ª Sessão Ordinária, realizada nesta segunda-feira (3), pelos vereadores Leandro Thomazini (PT), Professora Hellen (Podemos) e Alexandre Sassarão (Rede), todos integrantes da Comissão de Educação.
A discussão foi iniciada com a fala do vereador Leandro Thomazini, que explicou a situação e destacou a necessidade de garantir condições dignas de trabalho aos profissionais da educação.
“Recebemos denúncias dizendo que as monitoras têm sofrido cada vez mais reduções no horário de almoço, e também que o horário de trabalho não é suficiente para cumprir toda a demanda. (…) Quero pedir informações sobre essas alterações no contrato, porque é uma denúncia grave e a gente precisa dar uma olhada.”
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Em seguida, a vereadora Professora Hellen acrescentou detalhes das denúncias e afirmou que algumas escolas não estão realizando o HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo), penalizando os monitores por uma falha que não foi causada por eles.
“Se a rede não tem HTPC, não é um problema delas, que (supostamente) não cumpriram. (…) Elas têm que pagar esse horário no almoço. (…) Tem coisas que podem não estar previstas no contrato, mas é uma questão de bom senso e humanidade.”
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O presidente da Câmara, Bira (MDB), parabenizou a comissão pela iniciativa, reforçou a necessidade de debater o tema e afirmou que os horários de almoço disponibilizados aos monitores são desumanos.
Ele destaca que a janela de tempo em que a refeição pode ser realizada não é contemplada nem por trabalhadores da zona rural, que costumam acordar bem cedo (quase madrugada) e, por isso, tendem a almoçar também com antecedência.
“Nem quando eu trabalhava na zona rural, era esse horário de almoço, das 9h30 às 11h. (…) É desumano mesmo.”
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Por fim, a vereadora Professora Hellen sugeriu que a Câmara marque uma reunião com os gestores do contrato dos monitores, a fim de buscar uma solução para o problema. Nenhuma data foi divulgada até o momento.
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Matéria publicada em 4 de novembro de 2025, às 12h06.