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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, na quarta-feira (8), um estudo inédito que apresenta um panorama completo sobre a situação das estradas vicinais no país.
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O levantamento detalha os investimentos necessários para a recuperação dessas vias, os custos econômicos e ambientais provocados pela má conservação e ainda traz recomendações para reverter o quadro atual.
As vicinais foram classificadas em dois tipos: as estradas terciárias, com largura suficiente para o tráfego simultâneo de dois veículos em sentidos opostos, e as “não classificadas”, mais estreitas, que permitem a passagem de apenas um veículo por vez.
Entre as microrregiões prioritárias destacam-se aquelas voltadas à produção de cana-de-açúcar, com São José do Rio Preto liderando como maior produtora nacional. Outras regiões relevantes dessa cultura estão localizadas ao norte do estado de São Paulo, próximas a Minas Gerais, como Franca, Jaboticabal e São João da Boa Vista, todas com importância adicional na produção de frutas, especialmente laranja, com Casa Branca como principal polo.
No caso específico de São João da Boa Vista, o estudo aponta uma malha de 609 quilômetros de estradas terciárias, com custo estimado em R$ 6,44 milhões por ano para adequação e R$ 6,87 milhões anuais para manutenção.
Considerando toda a microrregião, são 4.942 quilômetros de vias vicinais, cujo custo total anual para adequação e manutenção é estimado em R$ 74,54 milhões.
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Matéria publicada em 17 de outubro de 2025, às 12h27.