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A situação da saúde pública de São João da Boa Vista voltou a ser tema central durante a 30ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, realizada nesta segunda-feira (6).
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Durante o encontro, os vereadores apresentaram diversos requerimentos e indicações voltados à área, incluindo pedidos simples, como por exemplo, o reparo ou substituição de uma geladeira em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Um dos principais pontos de debate foi a demora na realização de exames e cirurgias. O vereador Nei da Farmácia (Novo) usou a tribuna para cobrar mais agilidade e transparência na divulgação dos dados sobre a fila de espera no município.
“Quero pedir, pelo amor de Deus, que tenhamos uma solução para essas filas”, expressou Nei ao citar que está sendo acionado constantemente pela população para resolver o problema.
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O vice-presidente da Câmara, vereador Carioca (Republicanos), afirmou que enviou documentos ao Ministério Público relatando os problemas enfrentados pela população no atendimento à saúde.
Segundo o vereador, há casos de pacientes que aguardam há oito anos por uma cirurgia. Ele também denunciou um suposto episódio de descaso na Santa Casa Dona Carolina Malheiros, na qual um jovem teve uma prótese negada após a instituição alegar que “é muito cara”.
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Já o vereador Leandro Thomazini (PT) demonstrou insatisfação com as respostas da Prefeitura sobre o tema. Ele é autor do projeto de lei que obriga o Executivo a divulgar publicamente a lista de espera por atendimentos e cirurgias, proposta que, segundo ele, também foi mencionada na documentação encaminhada ao Ministério Público por Carioca.
“Tô cansado de subir nessa Tribuna para pedir o básico”, afirmou.
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Nessa semana, o Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar um possível esquema de direcionamento ilícito na contratação emergencial do Instituto Nacional de Gestão para Excelência em Saúde (Ingex), responsável pela gestão dos serviços de saúde em São João da Boa Vista. O contrato firmado com a prefeitura tem valor total de R$ 23,2 milhões.
De acordo com o MP, há suspeita de violação dos princípios da administração pública e possível ato de improbidade administrativa.
A investigação teve início após uma notícia de fato apresentada pelo Instituto de Gestão e Saúde (Igesa), que denunciou um suposto esquema criminoso de direcionamento no processo que resultou na contratação emergencial do Ingex.
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Confira a transmissão completa de Sessão logo abaixo.
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Matéria publicada em 7 de outubro de 2025, às 12h32.