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O prefeito de São João da Boa Vista, Vanderlei Borges (PSD), participou da edição de sexta-feira (11) do programa ‘2 EM 1’ para falar sobre os seus primeiros 100 dias de mandato (completados no dia 10 de abril), dentre outras pautas como Saúde, a construção da represa do Jaguari-mirim e o aumento do subsídio do prefeito.
Questionado quanto à recente polêmica da ausência de pagamentos dos funcionários da Saúde de São João da Boa Vista no mês de fevereiro, Vanderlei afirmou que pretende processar a Organização Social Instituto Rafael Arcanjo e seus diretores.
O mês de março de 2025 se iniciou com uma série de denúncias dos funcionários da Saúde de que o pagamento referente ao mês anterior não havia sido depositado. A Prefeitura apontou que o repasse havia sido feito a OS, e que o Instituto, que atuou no município até o dia 28 de fevereiro, não destinou os recursos da maneira correta (clique aqui).
A organização rebateu e soltou uma nota informando que os pagamentos dos salários e dos encargos haviam sido feitos, e que os acertos referentes a verbas rescisórias eram responsabilidade da Prefeitura, que supostamente teria aberto uma conta bancária especial para o armazenamento desse valor logo após a assinatura do contrato.
Mesmo diante da declaração da OS de que os salários foram pagos, os funcionários da Saúde não receberam o valor. Por fim, a Prefeitura arcou com as despesas e destinou, do próprio orçamento, a verba necessária para cumprir com os compromissos trabalhistas.
Vanderlei apontou que a conta separada, de fato, existe, mas que o valor depositado (cerca de R$ 700 mil) não é suficiente para o pagamento de todas as rescisões.
“Não tinha dinheiro. Só a multa dava em torno de R$ 1,5 milhão. [..] A Prefeitura, além de pagar os R$ 3 milhões (somando todas as despesas), teve que pagar quase quatro – o salário do mês de fevereiro, o 13º proporcional, as férias proporcionais, o FGTS e os 40% de multa”.
O prefeito afirmou que, junto ao despacho que autorizou o acerto dos valores atrasados, também determinou que a Procuradoria-Geral do Município entre com um processo contra o Instituto Rafael Arcanjo e seus diretores para reaver os gastos que a administração municipal dispôs durante a resolução do problema.
Ele também determinou o encaminhamento de toda a documentação a Controladoria Geral da União e ao Ministério Público Federal. Por hora, não há resposta dos órgãos citados.
Para conferir a entrevista completa, basta acessar o vídeo disponível abaixo.
https://www.youtube.com/live/i0xKJSOBkuo?feature=shared
Matéria publicada em 11 de abril de 2025, às 12h35.